Quando pensamos em gestão de riscos, programas de compliance, integridade, ética e governança corporativa, encontramos sempre modelos de executivos (homens e mulheres) que se destacam no mercado como referência em compliance.
Contudo, se olharmos no outro extremo, sempre que há alguma fraude, má conduta, assédio etc., não é incomum que em sua grande maioria o agente autor seja um homem, e raramente encontramos mulheres.
Eu, particularmente, tive em minha carreira a oportunidade de trabalhar com mulheres e, em algumas ocasiões, de ser gerido por mulheres.
Em todas as ocasiões, meus gestores homens sempre eram aguerridos, tomavam maiores riscos e eram mais impetuosos e instintivos. Enquanto minhas gestoras mulheres eram mais racionais, tomavam decisões sempre (sempre mesmo!) baseadas em dados e eram muito mais cautelosas em suas decisões.
Não estou dizendo que há um único modo certo de realizar a gestão. Acredito sim que como gestores precisamos agregar o conhecimento necessário para o melhor desempenho possível, seja homem ou mulher.
Contudo, analisando o comportamento de gestoras mulheres e homens, e ao olhar para os índices de fraudadores, assediadores, agentes que praticam atos antiéticos ou ao menos questionáveis, vemos por várias vezes que homens precisam se espelhar mais no comportamento das mulheres para seu contínuo desenvolvimento, praticando assim um pensamento mais preventivo, ético, de integridade e honestidade.
Duvida? Faça uma pesquisa com a palavra “fraude” no campo de busca e veja o resultado.
Acredito que a sociedade está longe de ser perfeita, mas temos nas mulheres inúmeros exemplos de caminhos e caminhos, decisões e decisões, ou seja, escolhas melhores a serem realizadas.
Eu continuo a aprender todos os dias, acreditando que o mundo das mulheres deverá se tornar um modelo futuro.
Se eu me preocupo por ser homem? Não, pois pratico minha gestão com ética e integridade.
Ah! E tenho duas filhas. 😉