Nos tempos atuais de pandemia pelo Coronavírus, ficou patente o papel de destaque da computação em nuvem no estabelecimento do novo normal na economia e nas relações humanas. De acordo com o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, a nuvem é hoje um dos segmentos com maior crescimento de investimentos em TI. Somente em 2020 é previsto um crescimento de receita com cloud na ordem de 17% frente ao ano anterior, totalizando U$ 266,4 bilhões. Com gastos maiores, no entanto, aumenta-se, nas mesmas proporções, as responsabilidades dos CIOs de investirem seus orçamentos com sabedoria, uma vez que o impacto também será maior se algo der errado. Diante desse momento tão novo e incerto, muitos perguntam: será que no mundo pós-pandemia, a nuvem seguirá como um caminho sem volta?
Na nova transformação digital pós-corona vírus, a otimização de custos será fator crucial para o sucesso das operações de T.I. Isso porque a pandemia não alterou apenas a rotina das pessoas, mas também a dinâmica do mercado global como um todo. Vivemos crises entres as principais potências mundiais, empresas alterando de forma drástica o seu modo de operar e comércios que permaneceram fechados por mais de 4 meses. Alguns ainda permanecem sem funcionar. Tudo isso gera um impacto expressivo no consumo de cloud. Até porque seu consumo é cobrado em dólares, que sofreu flutuações significativas diante de tantas incertezas.
Se o investimento representa um impasse, os benefícios oferecidos pela nuvem se mostram como fatores que determinam esse consumo crescente. A facilidade em obter recursos e de realizar migrações; o controle preciso dos custos e riscos; a redução do tempo gasto com provimento e manutenção de infraestrutura; entre outros, são grandes atrativos para que a utilização da cloud continue em crescimento. Mesmo diante das adversidades e incertezas quanto à moeda americana, ainda assim, jornada para a nuvem passa a ser bastante atrativa
Como obter economia mesmo com as flutuações do dólar? Hoje, na grande maioria dos provedores de nuvem, há diversos recursos que podem ser adotados para que se tenha economia, tais como: implementar rotinas de desligamento automático de máquinas e serviços, contratar recursos no modelo reservado, utilizar instâncias spot, entre outros. Em conjunto com essas boas práticas, se adotada a utilização de uma ferramenta multicloud poderosa para promover a gestão centralizadacom o controle de todos recurso adiquiridos, custos, acesso, entre outros. Podemos afirmar que cloud computing já é o grande balizador para lidar com o novo normal.
A infraestrutura como serviço (IaaS) continuará a ter um forte crescimento mesmo diante da recessão. A pandemia e os efeitos da recessão econômica global apenas intensificarão a urgência das organizações de abandonar os modelos operacionais de infraestrutura herdada. Logo após os bloqueios em todo o mundo, os serviços em nuvem (especialmente SaaS e PaaS) serão oferecidos com preços mais elásticos, pois muitos clientes precisam se adaptar ao trabalho home-office. Os fornecedores de software em nuvem adicionarão serviços “try before you buy” como um novo padrão, agregando maior facilidade e autonomia para tomada de decisões dos CIOs nas escolhas daqueles que melhor lhe atendem em suas necessidades.
